29 maio 2008

Dependemos das máquinas

Por Anna Virgínia Cunha

Nos dias atuais, tornou se desnecessário o contato interpessoal, o conversar olhando olho no olho, o abraço, mas isso não significa que o ser humano está menos passional, ou que está mais egoísta, frio, e sim que está diferente a demonstração de carinho e amor. As formas de manter essas relações com a sociedade é que mudaram

Hoje você tem a obrigação de lembrar o aniversário das pessoas que gosta, isso pode ser feito com inúmeros programas de computação que lembram o dia exato e te dão opções de cartões que você pode enviar aos seus amigos. Você se sente obrigado a mandar um e-mail, um scrap, um comentário para demonstrar seus sentimentos.

Nada mais romântico que uma apresentação de slides com a música que marcou o casal, mensagens falando de amor, carinho e imagens que podem ser até mesmos fotos do casal. Essa é nova forma de expressar o que sente, talvez seja mais bonita, e com certeza mais fria.

Em conseqüência da explosão informacional, caracterizada, sobretudo pela aceleração dos processos de produção e de disseminação da informação e do conhecimento, ao esmo tempo em que se discute a relação do casal numa conversa on-line, você pode ler o jornal, ler seus e-mails, conversar com outras pessoas sem que isso signifique falta de interesse e atenção sobre o que está sendo discutido.

Essa é a sociedade em que vivemos, e é importante saber de tudo que acontece no mundo, estar atualizado e bem informado é uma necessidade vital. A velocidade com que as informações acontecem e são lançadas nas redes de informação nós tornam impotentes para assimilar tanto.

Está se perdendo a vivência real e cada vez estamos ligados a um mundo virtual, e assim passamos mais tempo em frente ao computador tentando acompanhar essa quantidade de informações que nós leva a uma vida em que o tempo é inimigo. O interessante é percebermos o quanto sabemos, e que muitas vezes, estamos desinformados somos totalmente ao que se passa em nossas casas e particularmente dentro de nós. Somos sim dependentes das máquinas.

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Aff!
vamos tirar esse projeto da fase estrutural e colocar para funcionar né!

Anna Virgínia Cunha